terça-feira, 4 de março de 2025

Heroína ou Ironia. Capítulo VII

Capítulo VII. Uma semana depois o meu primo entrava por um portão de ferro, que parecia a entrada de uma cadeia, a mãe eo pai o assistiam de longe encostados no carro, na Belina vermelha, ele entrando e sumir dentro da instituição até perdê-lo de vista, ele entrou por um corredor comprido e gelado que cheirava a mato, tinha um ar puro e gelado devido a proximidade da Serra do Mar, onde haviam vários janelões através do corredor de onde ele pode observar o seu pai abraçar a sua mãe que chorava e depois abrir a porta da Belina vermelha para ela, entrar no carro e partir, ele sentiu um frio na espinha, medo e uma vontade de chorar, mas não demonstrou nenhuma fraqueza para a pessoa que se aproximou e se identificou. Bom dia eu me chamo José, eu sou responsável pelos candidatos a se curarem do veneno que destrói vidas, nós vamos te ajudar a se livrar dessa maldição, olha pra você rapaz, um jovem bonito que tem toda a vida pela frente ainda, não pode desperdiçar a vida assim, por causa desse vício. O meu primo só balançava a cabeça e não falava nada, só concordava com a cabeça. O Senhor José o levou até um quarto, colocou a sua mala sobre a cama e avisou. Aqui nós temos regras, que precisam ser obedecidas para poder dar certo, esse é o nosso objetivo, o respeito é a primeira das regras, respeitar para ser respeitado, a confiança também é uma regra, quando se perde a confiança, se perde o tudo, por isso não nos faça perder a confiança em você, é ela que vai trazer esperança, dignidade e cura, se perder isso, tudo está perdido e voltamos a estaca zero. O meu primo só balançava a cabeça. E assim ele se adaptou o local ou pelo menos tentou, os dias foram se passando na instituição, nos primeiros dias ele resistiu bem, mas logo teve uma recaída, se contorcia a noite por não conseguir dormir, por falta da droga, e o vício querer falar mais alto, teve febre, crises de vômito, calafrios e dormia de cócoras no chão segurando os joelhos junto ao corpo na tentativa de aliviar aquela dor, foi uma fase difícil para superar a abstinência, passando essa fase, parecia que tudo iria dar certo, começou a trabalhar na horta, depois na cozinha, fez amizades com outros pacientes, jogavam bola, praticavam atividades físicas e artística, rezavam em uma pequena capela que ali havia, aos domingos um padre vinha administrar uma missa para eles, preparavam a própria comida e justamente na cozinha foi onde ele aprendeu a ludibriar a vontade de tomar alguma coisa que o tirasse da sobriedade, ele conheceu o cozinheiro chefe, um viciado também que estava tentando se curar, ele tinha uma cara de poucos amigos, não era muito de falar, calado, mas quando falava se notava um hálito etílico perfumado. o meu primo percebeu que tinha algo estranho ele pensava o que poderia ser aquele cheiro? O Bafo do cara cheirava a desodorante pensou o meu primo. O cozinheiro lhe passou as tarefas diárias e assim eles foram se envolvendo e aprendendo tudo o que lhe passava as coisas boas e as coisas ruins, e foi assim que o meu primo descobriu porque o cozinheiro tinha o hálito cheiroso, o Cozinheiro o ensinou a preparar uma bebida com desodorante líquido, esses do tipo Rexona, que tem grande parte formada por álcool, o cozinheiro pegou duas laranjas e as espremer em uma caneca, depois tirou debaixo da bancada um tubo de desodorante, tirou o bico dosador e derramou todo o líquido dentro da caneca, jogou o tubo vazio no forno a lenha para que ninguém percebesse, o que deixava um cheiro de plástico queimado e o cozinheiro dizia que tinha esquecido de tirar a embalagem de plástico da carne ou do que quer que fosse, quando alguém percebia, então ele colocava açucar e gelo na caneca mexia e bebia normalmente como se estivesse bebendo uma laranjada, ele serviu o meu primo que recusou balançando a cabeça dizendo que não iria beber aquilo, o cozinheiro deu de ombros e deu um gole e novamente dizendo. Experimenta! Então ele pegou o copo, levou até a boca e deu uma golada, ameaçou cuspir, o cozinheiro o repreendeu e o fez engolir, ele fez uma careta após engolir e devolveu o copo para o cozinheiro. Gostou? perguntou o cozinheiro. Não, é horrível, como você consegue beber isso? respondeu o meu primo. OK, vou colocar mais gelo, costumava ficar mais suave e mentolado. O cozinheiro pegou uma forma de gelo, tirou algumas pedras de gelo e colocou na caneca acrescentado algumas folhas de hortelã. O meu primo bebeu e continuou achando ruim,balançando a cabeça e respondeu, Está menos ruim, um pouco melhor , mas é estranho o perfume agarrar na garganta é horrível parece que estou bebendo álcool puro, desce queimando, parece pimenta. O cozinheiro dava risada e o meu primo também, já sentia o efeito do álcool agindo no seu organismo e disse. Pelo menos dá uma brisa, vale a pena pelo resultado e agora eu entendi, porque você tem esse hálito perfumado e esse cheiro de Cecê, até parece um cozinheiro Francês, só não levanta o braço se não você mata um. disse ele bebendo e rindo. Hi-Fi de desodorante, você se acostuma, quer que coloque um guarda-chuvinha para decorar o copo missie? Disse o cozinheiro rindo imitando um sotaque francês. Faltou uma porção de camarão para acompanhar. Disse o meu primo já bêbado de desodorante rindo. Chiuuu! se não vão nos descobrir, não dê pala, age naturalmente! Pede o cozinheiro com o dedo na boca fazendo sinal de silêncio e rindo por cima. E assim foram se passando os dias,sempre que chegava a compra com desodorante era uma festa, e as pessoas pensavam se gasta tanto desodorante mas o cozinheiro continua fede a suor e agora o meu primo também, hálito perfumado como suvaco fedido,mas isso não ajudou o meu primo em nada, só piorava as coisas, aquilo só estava fazendo ele querer algo mais forte e regredir, e assim ele começou a querer fugir dali , mas sempre lembrava o pai falando. Nesse lugar eles só te aceitam uma vez, eles tem um lema, Respeito e confiança, se perder um desses não tem cura, por isso anda na linha até você se curar, caso você queira sair antes ou fugir eles não te aceitam mais, dá você como um caso perdido sem solução, o método deles só funciona uma vez, quem não aceita essa primeira fase , não pode chegar a segunda fase, o fim dessa pessoa é caixão e vela preta. Ele só pensava no que o pai havia dito e isso não saia da sua cabeça e era a única coisa que o segurava ali, mas ele não resistiu e em uma noite enquanto todos dormiam, ele saiu pela janela, subiu em uma árvore que dava acesso a rua, se pendurou e pulou o muro para fora da instituição, estava uma escuridão no meio da serra e daquele matagal, mas ele fugiu assim mesmo, até sem sabe para que lado ir. Na manhã seguinte ele entra pela porta da cozinha da casa da sua mãe, que estava cozinhando. Que cheiro bom! diz o meu primo para a minha tia que se assusta e deixa cair a panela que estava na sua mão derrubando todo o molho no chão. O que você está fazendo aqui? Eu fugi mãe, não aguentava mais. Não, você não pode ter feito isso, você tinha que ter ficado lá até se curar totalmente, você tem que voltar. Eles não aceitam mais quando a gente foge. Como você fugiu daquele lugar? Eu esperei todo mundo dormir, pulei o muro por uma árvore e depois andei por uma estrada de terra por alguns quilômetros, até chegar na Rodovia onde havia alguns ônibus dos torcedores do Corinthians parados, eles estavam voltando do jogo de Santos e se envolveram em uma briga de torcedores, estava muita correria eu aproveitei entrei no ônibus e fiquei quietinho lá até o ônibus começar a andar, o ônibus parou em santana e eu vim a pé de lá até aqui. A mãe estava incrédula olhando para ele sem acreditar que era ele que estava ali, que aquilo não era uma miragem, a única coisa que trazia a realidade era o cheiro que exalava dele. Pelo cheiro que você está inalando eu acredito, parece que não toma banho a um mês. Essa é outra história. O seu pai vai ficar uma fera e agora o que vamos fazer? Ele olha para a mãe, pega uma banana na fruteira e sai comendo indo para a rua e só voltando tarde da noite, bêbado e drogado. A sua mãe ainda não havia contado para o marido o que havia acontecido e assim que ele atravessa a porta, naquele estado o seu pai dá um grito. Você fugiu? Eu não acredito, foi difícil de conseguir uma vaga para você e você me apronta mais uma dessa, ah não, quer saber, aqui você não fica, pode juntar as suas coisas e ir embora, aqui você não fica. A mãe ainda tentou dialogar com o pai que estava irredutível e ele voltou para ela e gritou. Se você quiser pode ir junto também. E assim voltamos onde havia começado o meu pesadelo, como já havia contado, a minha tia sem ter para onde ir, foi morar com o meu primo na casa da minha avó, onde ela dormia no quarto da minha avó e eu e meu pai no quarto da frente o meu primo na sala, no sofá, onde ele tinha total liberdade para fazer o que ele bem entendesse, entrar e sair a hora que quisesse, usar droga, beber, furtar, etc. Hi-Fi de desodorante, credo! Imagina o gosto que horrível. disse a minha esposa fazendo uma careta, após escutar a história, incrédula da bebida de desodorante. Entendeu agora meu amor, que as coisas não são tão fáceis como você imaginou e isso é só o começo, tenho histórias muito mais chocantes para te contar. Tá, tá, já entendi, mas tomar tiro foi merecido, devia ter morrido, assim, não dava trabalho para ninguém, tentaram de tudo para ajudá-lo, até espiritismo ou macumba sei lá o que é. Mesa branca, Candomblé, disse eu rindo dela. Que seja, até no Budismo, e mesmo assim ele fez o que fez e você acha que isso não é motivo para matar ele? - Se a irmã o matou, até que demorou, eu já tinha matado ele a muito tempo, acabou com o casamento dos pais dela e com a vida de todo mundo que o rodeava. Eu não duvido da minha esposa, até fiquei com medo do que ela acabou de dizer agora. Sim, eu acredito que ela não fez isso, tomara que não, mas quem que sabe? Na verdade a irmã estava saturada de todos tentarem ajudar, tinham paciência, e diálogos noturnos, eram vários diálogos, o meu primo gostava da noite, ele era Boêmio era como um gato, dormia de dia e era ativo a noite em todos os sentidos, longas conversas regadas a bebidas e cigarros, ele não era de comer muito, ele até dizia que havia visto uma pesquisa de quem comia demais tinha mais probabilidade de morrer mais cedo e quem comia pouco viveria mais, eu lembro dele dizendo isso, estranho, nessa época era o que mantinha o seu corpo em forma , ele era magro, mas não esquelético, mesmo usando tanta droga como ele usava, para a sua altura, ele até que tinha um corpo ideal, alto e não tão magro, algumas pessoas até o apelidaram de Magrão, mas em um futuro esse apelido poderia ter sido Gordão antes de falecer. Nas primeiras noites na casa da minha avó, onde agora era a sua casa, estava tudo indo muito bem, dentro dos conformes, a paz estava instaurada, o meu primo estava tentando resistir ao vício, então quando ele se sentia na paranoia, tínhamos vários diálogos longos, eram diálogos noturnos como falei, as vezes saiamos a noite para passear e espairecer, em uma dessas noites nós fomos juntos , para uma danceteria, ele não tinha mais o que vestir, só alguns trapos, ele havia vendido quase toda a sua roupa para um tênis e uma blusa para ele e falei. Cinco “V” em. O que é cinco V? perguntou a minha esposa com cara de ué e gesticulando os braços. Vai e volta viu viado. Ah, seu besta e eu ainda caio nessa. Mas você riu, eu vi, o meu primo também deu muita risada ele fez a mesma pergunta que você na época. Voltando para o que eu estava contando, então eu emprestei o meu tênis e a blusa ele calçou o tênis e vestiu a blusa, eu ainda avisei , cuidado com esse tênis, eu paguei uma nota dele e não foi fácil achar, é um modelo exclusivo, comprei ele em uma galeria lá no centro de São Paulo e essa blusa também , não foi barato, custou quase meio salário mínimo, depois de pedir cuidado com as minhas coisas, saímos, andamos até o ponto de ônibus na direção de Santana, dentro do ônibus estava lotado, era sabado de carnaval e as pessoas estavam indo para o Sambódromo, se esprememos para passar e acabamos sentando na tampa do motor do ônibus, meu primo me olhou e me abraçou, sorriu e disse. É nessas horas que o Jipe faz falta. Eu olhei para ele e dei de ombros, não quis dizer nada, mas a minha vontade era dizer, também você depenou o carro, só sobrou a carroceria e o pneu magrelo, pensei com o meu botões e disse. É aquele Fusca Baja que tinha a pintura personalizada da bandeira do Brasil? Meu primo me olhou pensando e eu ainda dei mais detalhes de como era o carro. Era um fusca transformado em Baja, tinha os pneus para barro, todo transformado, mas a pintura da bandeira do Brasil era o máximo, o círculo da bandeira ficava no meio do teto, o losango amarelo descia pelas loterias e a parte de baixo a frente e a traseira eram verde formando o resto da bandeira, esse carro era seu e do seu amigo Paulão, você mataram juntos antes de você se envolver com as drogas pesadas , porque maconha vocês usavam como água , dentro do carro já cheirava maconha estava impregnado com o cheiro da erva e da fumaça, você fumavam tanto dentro dele, que parecia que a mata da bandeira estava pegando fogo, a parte verde parecia estar em chamas, de tanta fumaça que saia de dentro do carro, parecia a amazônia pegando fogo, tinha tanta fumaça que devia atrapalhar até a visibilidade para dirigir, e coitado do carro, vivia todo amassado não saia do funileiro de tanto vocês baterem ele dirigindo muitos loucos, a bandeira tinha que ser retocada toda hora. Meu primo me olhou balançou a cabeça e falou. Está bem, eu já entendi, depois de tudo isso que você falou, que memória hein, eu vendi a minha parte para o Paulão por uma mixaria, em uma noite de loucura. Na verdade ele queria dizer em uma noite de paranoia e trocou por droga, não é isso? falou a minha esposa sarcástica. Sim foi isso, em uma noite de fissura e vontade de se drogar, não conseguindo nenhum dinheiro ele praticamente trocou o carro por droga. Mas deixa eu terminar a história. A minha mulher fez uma careta de criança entortando os olhos ficando vesga e mostrando a língua, eu olhei para ela e dei risada. Então quando eu eo meu primo chegamos no nosso destino, já na entrada o meu primo conhecia todo mundo, consegui pagar a minha entrada e adele com desconto porque ele conhecia o cara da bilheteria e assim entramos no baile, ele comprimentnado quase que todo mundo, ficamos alí na parte debaixo da danceteria, que tinha dois ambientes , na parte de baixo era escuro, sendo iluminado só pelas luzes de efeito coloridas e pelos lasers do salão, a luz de estrondo me deixava enjoado, ficamos ali curtindo a música e de repente a música parou e do teto desceu um lustre de luzes formando uma espaçonave, girando e se abrindo ficando maior girando mais rápido fazendo um show com efeito de luzes , era luz para todo lado, de todas as cores e tamanhos, rios, estrondo, lasers, tudo ao mesmo tempo, ao som de uma batida forte misturada ou um remix de uma música clássica, o Mc da festa, pegou o microfone e gritou. - Boa noite Vênus! A galera foi a loucura e respondiam ao boa noite aos gritos, o Dj começou a fazer Scratch nas pickups, como um alucinado tocando pedaços de músicas de sucesso, obedecendo o pit da batida, ele trocava a música sem perder a agitação. a galera não parava de dançar e formavam rodas e grupos de danças de passinhos, outros que assistam dançavam sozinhos, como eu e o meu primo, mas ninguém ficava parado. ele me deu um toque no ombro apontou para cima, querendo dizer para subirmos, porque o som estava tão alto que não iria conseguir entender o que ele estava dizendo, nós fomo s na direção da escada e subimos, na parte cima ficava o bar e a parte do pessoal que gostava mais de rock e clássicos da época, quando acabamos de subir já no final da escada, algumas garotas avistaram o meu primo e vieram na nossa direção gritando. Nenê,Nenê, ela o abraçaram e o beijaram e eu só de lado olhando, uma delas ofereceu um copo de cerveja para o meu primo, que aceitou sem titubear e perguntou para ele. - tem alguma coisa aí? Mesmo com aquele som alto deu para entender e ler os lábios dela perguntando. Tem alguma coisa aí? O meu primo balançou a cabeça e olhou para mim tentando disfarçar e disse. Não estou de boa. A moça acompanhou o olhar dele para mim juntamente com outra garota e perguntou para ele. Quem é esse gatinho? disse a moça da cerveja. É o meu primo. Nossa que família, só tem homem bonito nela. disse a moça passando a mão no meu rosto e apertando as minha bochechas.enquanto a outra passava a mão pelo os meus ombros e me abraçou. Ai! Ela fez assim na sua bochecha? pergunta a minha esposa apertando as minhas bochechas, ciumenta. Modéstia à parte, mas o meu primo era bonito e consequentemente eu também era e sou. A minha esposa fez fusquinha para mim, entortando os olhos e mostrando a língua e puxando uma corda imaginária dizendo que iria se enforcar. Na minha família somos bonitos e charmosos, o meu primo era quatro anos mais velho que eu, mas eu já estava se tornando um homem deixando de ser adolescente, e puxando a beleza da família e realmente eu sou bonito, eu disse aquilo já esperando um beliscão da minha esposa, que deu de ombro. Mas voltando a história eu também era bonito junto com o meu primo onde as garotas o rodeava ele me puxou para junto delas e dele e fiquei no meio deles, alguma me abraçando querendo me beijar. Calma isso faz tempo, não me belisca. Tá bom convencido, termina logo essa história.disse a minha esposa com cara de poucos amigos. as garotas traziam mais bebidas, caipirinha, Whisky, cerveja. Vamos para o meio da pista adoro essa música, disse uma delas que segura um copo de whisky com bastante gelo em uma mão e na outra segura a minha mão e me arrastou junto com ela e formaram uma rodinha em volta da gente, o meu primo agitava, Dança vai, dança ! E a garota com o copo de Whisky era a mais agitada. Dança vai, você está muito duro, mexe esse corpo, tá dá um gole para se soltar. Está vendo não sou só eu que te acha duro para dançar, disse a minha esposa rindo. Eu sabia que você iria dizer isso, mas deixa eu terminar, a garota colocou o copo com Whisky na minha boca, senti um gosto forte de Malte Escoces na língua enquanto um líquido gelado descia pela minha garganta, depois de tirar o copo da minha boca, só senti uma língua quente se contrastar com o da bebida, procurando a minha língua e se enroscando nela, a garota estava dançando com o copo na mão por cima do meu ombro e me beijando ao mesmo tempo, aquilo foi muito bom e foi assim que comecei a gostar de whisky. Eu não devia de estar contando esses detalhes para você, está ficando emburrada. Tô nada, isso foi no passado, estou pouco me lixando. Até parece, se você visse a cara que ela está fazendo, mas está bom , pelo menos não me beliscou mais.

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