terça-feira, 31 de março de 2015

Dib


quarta-feira, 25 de março de 2015

quarta-feira, 18 de março de 2015

As everything evolves in this life?

As everything evolves in this life? Watching this video and remembering how things have changed as they were and as they were, it seems that in the 80s we were pre-history, many methods have evolved so much, very much, that comparing it seems that we were babies learning to walk, for example, when the break appeared in the early '80s in use and a little later in Brazil, who could run head or make a mill was the guy on the bike to maneuver called "Backflip" was Hollywood movie maneuver and mulecada today, do a double backflip, with more tail wip 360 and hands, all in a single movement, and still uses the self stick to take a picture and no doubt if even post the picture on face still on top. In skate the same thing, there was skateboards to sell in stores as there is today, there was a model sold by Bandeirantes style company such slalom and crummy, skinny little, I even got to build my first skateboard, ball-bearing wheels (car or rolling machines) and that's how I learned to skate, and one of the first skateboards I saw bought in a store, as the standards we are used to, it was a brand "H-Prol" a brother of a migo bought, he was more accurate, however its shape was not as tough and broke in the first jumps on the ramps we did, and placed in the street, and to buy another shape was a hard time. nowadays the materials are tougher and lighter, there megarampas where the maneuvers are often surreal, and today that is not surreal turns banal, however difficult it is its implementation, people are already used to the spectacular which to impress, to be quite different and etc, in graphite was no different, we did what we had in our minds without any internet reference (Internet did not exist) or book, with high-pressure spray because they often had not authorization and graffiti was quite marginalized, but the result of it was the maximum, all teenagers liked, because it was new, but as soon as the first references were appearing, which for us the years "80's": were the books "Spray can art "and" Subway Art "that made us revise our concepts and question our styles, thus causing us to change our way of thinking and how to draw a letter from that moment, it seemed that now we had a rule and had to follow that rule, no, no value and it became boring and identity, which is different today, today many artists follow their wishes and their styles and do not mind using only spray they use, latex, brush, (use brush in the years 80's was trapaçiar) Airbrush, etc. and the results are amazing, are works of art, there are styles in every way, abstract, figurative, expressive, "wild style" realism those are the more impressive the tamanaho technical quality, composition of light and shadow, perspective and depth, contemporary artists are consecrated and made without preconceptions. In our time we were restricted and there was strange dogmas that did not understand the difference and that's what makes all the difference to evolve: Quit being a conservative and allow and accept that everything changes, the culture of our history, but we have always respected it and preserve it, because it is with her that we learn and evolve, the student always surpasses the teacher and the child's father and so will always be and today we can see how all this is true, be it sports, dance, music or art evolution is striking.



https://www.facebook.com/video.php?v=436430413182529


Como tudo evolui nesta vida. Assistindo esse vídeo e percebendo como esses Bboys são inacreditáveis além do imaginado, reparo que outras atividades também evoluirão, como eram e como ficaram , parece que nos dos anos 80s eramos da pré-história, muitas modalidades evoluíram tanto, que comparando, parece que eramos bebês aprendendo a andar, por exemplo: Quando o break apareceu no final dos anos 70´s e começo dos anos 80´s nos USA e um pouco mais tarde no Brasil, quem conseguia rodar de cabeça ou fazer um moinho era surreal. Na bike a manobra chamada de  "Backflip" era manobra de filme de Hollywood e a molecada de hoje, faz essa manobra backflip, duplo, com tail wip, mais 360º e no hands, tudo isso de uma só vez em uma manobra, e não duvido se ele usar um o pau de self para tirar uma foto e postar a foto no Facebook ainda no alto, antes de terminar. No skate é a mesma coisa, não existia skates para vender nas lojas como existem hoje em dia, existia um modelo vendido pela Empresa Bandeirantes de Brinquedo,que vendia um bem fuleiro, shape de tail reto e com bilhas (rolamentos de baixa qualidade) nas rodinhas. O meu primeiro skate, fui eu mesmo que construí, com  rodas de rolimã (rolamento de carro ou maquinas) e foi assim que aprendi a andar de skate, ele derrapava muito, mas um dos primeiros skates que vi comprado em uma loja, já nos padrões que estamos acostumados, foi um da marca "H-Prol"  que um irmão de um amigo comprou, ele era mais preciso, porem seu shape não era tão resistente, não era resinado e quebrava nos primeiros pulos nas rampas que fazíamos e colocávamos no meio da rua, e  para comprar outro shape  era um sufoco, pois não tínhamos dinheiro e custava uma fortuna. Hoje em dia os skates são mais acessíveis e os materiais são mais resistentes e mais leves, existem pistas nas praças e criaram megarampas , onde as manobras muitas vezes são surreais, e hoje o que não for surreal vira banal, por mais difícil que seja a execução da manobra, as pessoas já estão acostumadas em ver as pessoas rodando no alto arriscando as suas vidas e não se impressionam tanto com isso, se voltássemos no tempo, uns 30 anos com um esportista desses, ele seria motivo de estudo até da Nasa, porque pensariam que se tratasse de um extraterrestre. mas nos dias de hoje, algumas manobras já estão até ultrapassadas e se tornaram comum. No grafite não foi diferente, nós fazíamos o que tínhamos em nossas mentes sem nenhuma referência de internet, porque a Internet não existia, e conseguir um livro dessa natureza era uma raridade, usávamos  spray de alta pressão e roubávamos os bicos dos desodorantes nos supermercados, pois os seus traços eram mais finos, muitas vezes não tínhamos autorização e o grafite era bastante marginalizado, ainda não era visto com bons olhos, mas o resultado daquilo era o máximo, todos os adolescentes da época gostavam, porque era novidade e diferente, mas logo foram aparecendo as primeiras referências, que para nós dos anos "80´s" : As primeiras referencias foram os livros "Spray can art" e "Subway art" e o filme "Beat Street"  o filme foi mais motivação, mas os livros foram o que nos fez rever os nossos conceitos e questionar os nossos estilos, fazendo assim com que  mudássemos a nossa forma de pensar e de como desenhar uma letra a partir daquele momento, parecia que agora nós tínhamos uma regra e tínhamos que seguir aquela regra, se não, não valia e isso se tornou chato e sem identidade, o que é diferente da atualidade, hoje muitos artistas, seguem as suas vontades e seus estilos e não se importam em só usarem spray, eles utilizam de tudo um pouco , látex, pincel, porque usar pincel nos anos 80´s era trapacear, Aerógrafo também, etc, mas hoje está tudo mudado paradigmas e barreiras foram rompidos, alguns tiram proveitos da situação atual, (sem pré-conceitos) existe até curso de grafite, de letra de pichação, mas o importante que evoluímos e os resultados são incríveis, viraram obras de arte, existem museus a céu aberto, exposições. Tem para todos os gostos e estilos de todos os jeitos, abstrato, figurativo, expressivo, "wild style", caricaturas, realismo, Hiper-realismo  esses são os que mais impressionam a qualidade técnica, na composição da luz e sombra, perspectiva e profundidade, são artistas contemporâneo consagrados e realizados. Na nossa época eramos restritos e existia dogmas estranhos que não compreendíamos a diferença da arte contemporânea com o vandalismo, hoje essa compreensão é que faz toda a diferença para evoluir entender, deixar de ser um conservador e permitir e aceitar que tudo muda, só a  cultura e a nossa história nunca pode ser esquecida, tem que ser respeitada, conservada, porque é com ela que aprendemos e evoluímos, o aluno sempre supera o professor e o filho supera o pai e assim que tem que ser, seja no esporte, na ciência, dança, musica ou na arte a evolução é gritante e necessária, mas sem esquecer a sua essência e as suas raízes.

terça-feira, 10 de março de 2015

Queremos ser a capital do grafite?






naofo.de | Queremos ser a capital do grafite? - Opinião - Estadão



Grafite em São Paulo: ignorância tem limite (resposta ao artigo de Roberto Duailibi)

Publicado: Atualizado: 
GRAFFITI SO PAULO NUNCA



No dia 4 de março, o publicitário Roberto Duailibi publicou um artigo em sua coluna no Estadão contra os grafites em São Paulo. Intitulado "Queremos ser a capital do grafite?", o artigo demonstra uma ignorância assustadora sobre esta vertente artística e sobre os próprios processos urbanísticos da cidade.
Ao ler o texto, fiquei extremamente indignado com a abordagem e, no ímpeto do sentimento, escrevi o texto abaixo, que mandei para todos os e-mails que encontrei doEstadão mas que claro não foi publicado (até porque já era bem tarde da noite).
Como registro, publico aqui a indignação.
Caro Sr. Duailibi,
sua opinião sobre os grafites na cidade de São Paulo me fez pensar em temas muito mais amplos do que as próprias intervenções urbanas. A questão não está mais no uso da arte por vozes oprimidas pelas forças hegemônicas, mas sim na construção de pensamento da educação privada que tanto se expande em um país como o Brasil. Ao ler/ver/escutar sobre o sucateamento da educação pública (principalmente em nosso querido Tucanistão e em um ano de eleição no esquema Fla x Flu), penso que, às vezes, o problema não é a educação pública, mas sim a educação como um todo estar mal estruturada. Ler seus pensamentos sobre uma vertente artística legítima me faz pensar que erramos também na educação privada.
O grafite, por definição, é a representação de uma voz oprimida dentro das questões tanto do mercado da arte como do próprio urbanismo. Políticas urbanas como as "broken windows" (ou janelas quebradas), em que a repressão policial é usada para barrar qualquer possibilidade de uso orgânico do espaço, demonstram a força e o poder de articulação de uma expressão que usa as ruas e os muros como telas e como meios de comunicação com os "comuns". O grafite é a emergência de uma demanda, de um pedido, de uma situação ignorada e reprimida. Só esse argumento simples e extremamente visível em qualquer periferia (não à toa que a Polícia Militar é o meio para o genocídio de jovens negros e pobres) demonstra que a expressão artística do grafite não é nada "fascista". Não nasce e não se propaga por meio de discursos e conceitos restritivos. Muito pelo contrário. O grafite surge como uma expressão latente de uma camada da população diretamente oprimida por causa do discurso hegemônico, privado, que entende que o gosto da arte está ligado às elites e não às periferias.
A administração municipal fez muito bem ao estruturar uma grande avenida, com circulação diária de pessoas extremamente alta, como tela para estas vozes até então escondidas em guetos e em articulações alternativas. Passar todos os dias pela Av. 23 de maio e ver diferentes traços e prospecções artísticas é de uma progressão imensurável comparada às administrações anteriores que tivemos nesta grande metrópole.
São Paulo, para a sua informação, não é só reconhecida por estes eventos privados que você tanto se orgulha (como "feiras, exposições, convenções, reuniões importantes"). Não. São Paulo é reconhecida, inclusive no mundo da arte internacional (eu entendi que você não entende sobre arte. Tudo bem, mas vamos pensar sobre o tema antes de escrever para um grande jornal), por sua vocação em arte de rua. Se você conheceu Os Gêmeos em sua fase de expor em galerias e fazer trabalhos comissionados, saiba que eles começaram como qualquer outro grafiteiro: ocupando os muros que estavam ali e separavam a vida deles da sua vida de elite paulistana. O grafite tem sim "relevância mundial", muito mais do que você imagina pelo seu desconhecimento do que é arte e quais discussões existem dentre deste campo.
Sinto-me extremamente frustrado ao ler o seu artigo em um grande jornal principalmente por saber que o Sr. não é nenhum ignorante em termos de formação. E se não é, por que decide ser tão ignorante publicamente? Acredito que nós devemos não só discutir os problemas da formação pública, mas também incluir os problemas da formação privada porque opiniões sem nenhum embasamento ou teor crítico como estas só trazem a desinformação para uma cidade para lá de caótica como São Paulo.
E viva o grafite!

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