sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Oil slaves




Oil slaves

The Indian was called lazy
Knew the world will be crazy
Live Enough for Your existence.
Respecting nature and coexistence

The greed for money is so much,
The people don't reflect about suck.
Paying for things essential without agree.
Which comes from nature for free.

The water we pay for, that falls from the sky
That runs free by the rivers full of flies.
They become polluted powder.
By dams to provide power.

Energy that is taken from nature
From whales in the past, reported national geographic.
I'm afraid that one day the air we breathe
Also provided by nature for free, nature heath?

Get polluted and we have to pay for it too, reminder.
 So we would walk with an oxygen cylinder
To breathe and survive on this planet without health
Where greed is more important than life itself.

Oil and Greed Slaves stream
Eliminating childhood dream
Like a toy money for a homeless
This way leaves the child hopeless

Dib.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

A contra cultura da arte urbana grafite no ensino de Física- by Admilson Luiz Navarro


        


                                    







4º Congresso Pós-Graduação do IFSP - 2019


A contra cultura da arte urbana grafite no ensino de Física
Admilson Luiz Navarro, Emerson Ferreira Gomes
Mestrando em Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, IFSP Câmpus São Paulo
Emerson Ferreira Gomes, professor EBTT – Física, IFSP Câmpus Boituva
Apresentado no
4º Congresso de Pós-Graduação do IFSP
27 e 28 de novembro de 2019- Sorocaba-SP, Brasil


RESUMO: Este resumo busca apresentar um projeto de pesquisa em andamento que tem por objetivo demonstrar a interrelação da Arte Grafite no Ensino da Física da Teoria da Relatividade. O conhecimento da Física no Ensino Médio, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais se caracteriza na construção e na formação do cidadão. Em que esse se torna atuante em seu mundo, ou seja, consiga compreender e participar de forma mais clara e objetiva com a sua realidade. A Arte é a manifestação das ideias e filosofias, sendo a representação do mundo sob cada olhar, o Grafite nasceu dessa forma para manifestar o pensamento dos artistas que, historicamente, foram colocados à margem da sociedade. A construção interdisciplinar entre a Física e a Arte trazem as abordagens entre as relações que construíram a nossa sociedade, ou seja, a Física e a Arte estão ligadas direta ou indiretamente na formação social. A escola é um espaço provocador de possibilidades reflexivas e que promove o diálogo, trazendo a interação discursiva em sala de aula para a construção do conhecimento. Esta pesquisa procura compreender e tomar ciência das múltiplas relações que podem ser estabelecidas entre as disciplinas de Física e Arte, por meio da interação dos conteúdos da Arte Grafite e da Física Relativística através das experiências dos alunos, pretende-se, com isso, fortalecer a formação dos estudantes superando os obstáculos epistemológicos e pedagógicos para que o espírito científico se estabeleça, sendo esta uma sugestão de aplicação para aulas no enfoque de ciências para o ensino médio. Dessa maneira, o projeto deste estudo visa analisar e compreender quais são as interações possíveis para a aprendizagem interdisciplinar entre o Grafite e o Ensino de Física aplicados no Ensino Médio através de uma sequência didática auxiliando o professor nessa abordagem verificando suas problemáticas e dificuldades.
PALAVRAS-CHAVE: Arte; Ciência; Física; Interação Discursiva; Grafite;

The counterculture of urban graffiti art in physics education
ABSTRACT: This abstract aims to present an ongoing research project that aims to demonstrate the interrelationship of graffiti art in the teaching of relativity theory physics. The knowledge of Physics in High School, according to the National Curriculum Parameters is characterized in the construction and formation of the citizen. In which this becomes active in your world, that is, can understand and participate more clearly and objectively with your reality. Art is the manifestation of ideas and philosophies, being the representation of the world under each glance, the graffiti was born this way to manifest the thinking of artists who, historically, were placed on the fringes of society. The interdisciplinary construction between physics and art brings the approaches between the relationships that built our society, that is, physics and art are directly or indirectly linked in social formation. The school is a space that provokes reflective possibilities and promotes dialogue, bringing discursive interaction in the classroom to the construction of knowledge. This research seeks to understand and become aware of the multiple relationships that can be established between the disciplines of Physics and Art, through the interaction of the contents of Graffiti Art and Relativistic Physics through the students' experiences. student formation overcoming the epistemological and pedagogical obstacles for the scientific spirit to be established, which is a suggestion of application for classes in the science approach to high school. Thus, the project of this study aims to analyze and understand what are the possible interactions for interdisciplinary learning between Graphite and Physics Teaching applied in High School through a didactic sequence assisting the teacher in this approach verifying their problems and difficulties.
KEYWORDS: Art; Science; Physics; Interaction Discursive; Graphite;

INTRODUÇÃO
A abordagem e a preocupação com temas atuais de Física no Ensino Médio, vem sendo cada vez mais necessária na medida em que os avanços tecnológicos estejam presentes no cotidiano dos alunos (OSTERMANN, 2002). Os grafites conseguem produzir e transmitir aspectos particulares de um determinado local através de uma estética específica própria deste lugar. Barcellos diz que, diferentemente de um espaço, um lugar tem nome, tem uma face, “...uma particularidade, uma lembrança, um projeto, uma profundidade absorvente tornando possível o nosso reconhecimento” (BARCELLOS, 2006 p. 103). Segundo Martín-Barbero (1998) o Grafite é uma construção de luta e de debate ideológico, uma ação de contracultura que demonstra a relação da consciência através de suas denúncias.
Pichadores e grafiteiros, ao ocuparem os espaços sacralizados pela cultura, estão transgredindo as convenções e colocando em crise os aparatos da cultura. Ambas, como linguagens de transgressão, são movimentos de contracultura e têm seu processo centro no ritual de risco, pois violam as expectativas da cultura que pré-determina, num texto como o da cidade, como e quando o seu espaço e tempo podem ser utilizados. Tanto é assim que, escrever, desenhar, ou colocar cartazes, em qualquer espaço ou por qualquer indivíduo ou grupo, só é permitido com licença prévia do departamento de urbanismo da prefeitura. Qualquer violação a essas regras que compõem o contexto da cidade põe seu praticante em estado de alerta e risco, pois este passa a estar sujeito a multas e até cadeia. Por isso, grafiteiros ou pichadores, ao se apropriarem desses espaços, sem autorização prévia, suportam uma carga emocional muito grande. ( RAMOS, 1994, p. 44) .
O objetivo de se trabalhar com o grafite como método de ensino é que ao longo do processo o aluno vá se descobrindo, e perdendo o medo de se expressar. O conhecimento humano do tempo passado deve estar atrelado com a produção de um ensino contemporâneo que leve em conta as manifestações da arte que estamos vivendo, do cotidiano social, cultural, individual de quem ensina e aprende. (PIMENTEL, 1999, p. 165). O discurso argumentativo criado nas interações discursivas em sala de aula, geram situações de conflitos, envolvendo os alunos na busca por respostas sobre o conteúdo. Os alunos acabam através dessa interação social construindo um conceito sobre o assunto abordado trazendo a aprendizagem como enculturação (CAPECCHI, 2002). O ensino de física tem que proporcionar aos alunos a oportunidade de desenvolverem capacidades que neles despertem a inquietação diante de fatos desconhecidos, buscando explicações que aconteceram através do contato social estabelecido pelas interações discursivas em sala de aula. Dessa maneira a física e a arte devem servir como uma ferramenta na formação cidadã do aluno favorecendo a socialização do saber.

MATERIAL E MÉTODOS
A formação do cidadão é o pilar mais importante para que todos os outros estejam em harmonia. O indivíduo por meio da educação e dos conhecimentos em Física através da interdisciplinaridade da Arte com o Grafite tem que ter as bases necessárias para conseguir viver em sociedade. A educação no Ensino Médio tem como dever inserir o aluno em seu contexto de mundo e realidade.
Como responder essa questão?
Propomos a elaboração de uma sequência didática para ensinar conteúdos de Física da Relatividade que contenham atividades relacionadas à Arte do Grafite – para tanto, serão selecionadas obras que tenham potencial de demonstrar a Física da Teoria da Relatividade.Os limites e possibilidades do uso do Grafite serão investigados a partir da análise das interações discursivas estabelecidas em sala de aula, ou seja, essas análises trarão as abordagens para a fundamentação metodológica sobre os estudos na perspectiva da Análise do Discurso, de modo a verificar em que medida os estudantes se apropriam ou não dos conhecimentos da Física da Teoria da Relatividade, ao trabalharem com a linguagem do Grafite.
Enquanto no construtivismo tradicional o enfoque principal das pesquisas era o desenvolvimento de atividades de ensino que pudessem gerar conflitos cognitivos nos indivíduos, numa análise sob perspectiva social, ganham uma maior atenção os contextos em que tais conflitos são gerados e a forma como as explicações são construídas e compartilhadas entre estudantes em sala de aula (CAPECCHI, CARVALHO, 2002).
A sequência didática será apresentada e realizada em sala de aula com alunos do Ensino Médio da Escola Pública.
O principal objetivo é montar uma sequência didática para pesquisar, compreender e analisar, quais são as interações entre o Grafite e o Ensino de Física da Relatividade através de intervenções estabelecidas em sala de aula entre os alunos e o professor-pesquisador. A relação na formação do professor-pesquisador no desenvolvimento do conhecimento possibilitará aos alunos o entendimento da proposta abordada.
Dessa forma, mostraremos aos estudantes que a Ciência Física está inserida na sociedade e principalmente no cotidiano, deixando para a escola mostrar esses conhecimentos por meio de experiências do dia a dia, com uma visão mais ampla e científica, ou seja, trazendo à tona a Arte Urbana do Grafite com as suas críticas sociais.
Sobretudo, buscaremos entender o desenvolvimento através da interdisciplinaridade da Ciência Física e o e da Arte com suas ligações diretas e indiretas, ou seja, ao término da pesquisa que aluno consiga estabelecer as relações de vida com o seu mundo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apresentaremos 2 obras pré-selecionadas e seus resultados esperados, e discutiremos as possibilidades da interação entre o Grafite e o Ensino da Física da Teoria da Relatividade. Espera-se que os alunos consigam (através das interações e intervenções) produzirem argumentos convincentes relacionados as suas concepções de mundo, e compreendam a construção do conhecimento físico, em relações estreitas com as condições sociais, políticas e econômicas da sociedade.
As 2 obras selecionadas serão dos seguintes artistas:

Figura 1: Guerra no Olimpo produzida pelo brasileiro e Artista Plástico e Grafiteiro Mauro Dib.

Obra elaborada dentro das três dimensões espaciais (altura, largura e profundidade), isso ajuda na construção do conhecimento da Teoria da Relatividade ao apontar as relações em cada referencial.
O estudante perceberá que a construção e elaboração da obra na perspectiva do artista é diferente da dele, porque cada obra ao cair em domínio público tem a sua própria interpretação e relação com a realidade social de cada indivíduo. E esse é um dos argumentos que devem ser utilizados para apontar na Análise do Discurso, como a construção do conhecimento físico sobre a Teoria da Relatividade vai superando os obstáculos pedagógicos e epistemológicos encontrados.

Figura 2: Musa produzida pelo espanhol e Artista Plástico e Grafiteiro Belin.
O artista é uma das referências do realismo na atualidade, desenvolvendo um estilo de cubismo conhecido como postneocubismo.
Essa obra apresenta todos os referenciais sobre a Teoria da Relatividade que conseguiremos demonstrar e apresentar a partir de algumas perguntas.
Qual é a posição da musa?
Qual a posição da face da musa?
Qual a posição do corpo da musa?
A resposta dependerá sempre do referencial adotado.

Figura 1
Figura 2

CONCLUSÕES
As duas obras escolhidas dos renomados artistas possuem grande capacidade para levar os estudantes a compreensão da Teoria da Relatividade através do desenvolvimento do conhecimento, superando os obstáculos encontrados e trazendo a Análise do Discurso como ferramenta essencial para essas abordagens.
A pesquisa encontra-se em fase de desenvolvimento e será submetida ao comitê de ética de pesquisa para aprovação e intervenções necessárias. Foram feitas algumas análises que embasaram o nosso problema de pesquisa através da Análise do Discurso. Ao pesquisarmos teses, dissertações e artigos científicos em diversas plataformas, encontramos inúmeras dificuldades e a limitação entre a relação do Grafite e o Ensino da Física da Teoria Relatividade. Devido a essas dificuldades chegamos à conclusão da necessidade da relevância da pesquisa, pois a mesma promoverá uma análise reflexiva e discursiva entre a Interdisciplinaridade da Arte e o Ensino de Física.
REFERÊNCIAS
BARCELLOS, G. Vôos e Raízes. São Paulo: Agora, 2006.
CAPECCHI, M. C. V. M. , CARVALHO, A.M.P.. Argumentação dos alunos e o discurso do professor em uma aula de física. Ensaio. Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, Brasil, v. 2, n.2, p. 189-208, 2002.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Jóvenes: des-orden cultural y palimpsestos de identidade. In: MARGULIS, Mario; URRESTI, Marcelo. Viviendo a toda: jóvenes, territorios culturales y nuevas sensibilidades. Santafé de Bogotá: Siglo del Hombre; Universidad Central, 1998. p. 22-37.
OSTERMANN, F. Tópicos de Física Contemporânea em escolas de nível médio e na formação de professores de Física. 2002. Tese (Doutorado) - Instituto de Física, UFRGS, Porto Alegre.
PIMENTEL, L. G.. Limites em expansão: licenciatura em artes visuais. Belo Horizonte: c/ Arte, 1999.
RAMOS, Célia Maria Antonacci. Grafite Pichação & Cia. São Paulo: Annablume, 1994.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Black Widow.





Black Widow.

A pink droplet falls from a flower.
We feel hate, love and his power.
Fucked me without affection, leafing me wet.
We are deaf or no felt pain, stayed mute.

The pendant glued to the body
The horny burn the custody.
Inside a maze of thorns
Forgotten thoughts in the storms.

Labyrinthine distorts the way
This earring hung shine so far away.
Undecided between heaven and hell
If I'm silent is because I don´t well.

The snake sheds skin on the bed.
Winding the dark night inside.
The poison droplet leaving wet.
That mixture of blood and sweat

Your perfume is a poison from a Black Widow.
Be wild is the cure, throw our money by window.

Dib.

Viuva negra.


Uma gota cor de rosa cai de uma flor
O que sinto não sei se ódio ou amor
Me fode sem carinho, provocando suor
Esta surda ou não sente dor!?

O pingente colado ao corpo
O tesão não está morto
Dentro de um Labirinto de espinhos  
Pensamentos e sentimentos esquecidos

 A labirintitie distorce o caminho
Este brinco espeta como espinho
Indeciso entre o céu e o inferno
Se estou calado,  estou infermo.

A Serpente troca de pele sobre o lençol
Serpentiando a noite escura sem sol
A gota que escorre parece veneno.
É mistura de sangue e suor escorrendo

O seu perfume é um veneno purpura
E  leitura do meu testamento é a cura

Dib.